Não entrarei no mérito das questões éticas/morais sobre aborto, homossexualismo, etc. Meu tópico é o da vinculação entre posições morais de candidatos à presidência e a definição pessoal do voto por cristãos.
Começo com uma pergunta: se quem muda a legislação do país é o Congresso Nacional, e não o Presidente da República, não seria muito mais importante do que perguntar pela posição do candidato à presidência sobre questões morais, fazer uma sabatina com todos os candidados ao legislativo?
Faço uma segunda pergunta: que relação existe entre a posição de um candidato sobre um tema específico da moralidade e a possibilidade desse candidato, se eleito, realizar um governo que atenda às necessidades e interesses da justiça e do bem comum?
Terceira pergunta: se nós protestantes acreditamos que todos os seres humanos são igualmente pecadores, por que um eventual pecado específico deveria ser usado para negar o voto a uma pessoa? Que critérios teológicos usaríamos para fazer esse tipo de escolha?
Quarta pergunta: não é estranho que candidatos agora fiquem cortejando lideranças evangélicas para garantir sua eleição? Ou você acha que tal afinidade com os evangélicos é algo "de coração"?
Para encerrar: não deveríamos, como cristãos, perguntar aos candidatos a sua posição sobre justiça social, honestidade, integridade, violência, política externa, tributação ... ?
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